terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O ANIMAL HUMANO

O homem
É o único animal
Que morre...
O único
Que esta plenamente
Consciente de si mesmo,
O único a viver
De suas próprias fantasias
Através daquilo
Que miseravelmente conhece
Como realidade...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O MITO DAS TRAGÉDIAS CONCRETAS E HUMANAS



Toda tragédia nos ensina que a vida cotidiana é feita de caos e desordem que fogem as pseudo certezas do mero cotidiano.


 existência é selvagem, um somatório de acasos que  nos joga o tempo todo na  cara os

imites de teleológicas  certezas de dia a dia e invenções de civilidade e segurança...

morte alguma é trágica... É apenas a morte, não domesticada e selvagem...


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

UM FRAGMENTO DE EDGAR MORIN

“A angústia, e por conseqüência a própria morte, é o fundamento mais certo da individualidade (…). Toda morte é solitária e única. Nenhuma filosofia fora até então tão diretamente centrada na morte, ninguém descobrira a tal ponto no coração do Ser, no movimento do tempo, na ossatura da individualidade humana. Até então nenhuma filosofia aprofundara tanto a angústia. Pode-se dizer que a angústia heideggeriana abrange em parte o que chamamos a inadaptação antropológica.
Edgar Morin. In O homem e a morte

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A CONSCIÊNCIA DA MORTE

Preocupar-se com a morte é um ato filosófico através do qual
 vivenciamos a consciência de nossa finitude, o fardo da
 condição humana, a fragilidade de todo futuro possível e a
 “nadificação” de todas as possibilidades humanas.
Ao mesmo tempo, paradoxalmente, o medo da morte foge a
 esfera do racional, remete ao nosso elementar instinto de
 sobrevivência.
O medo da morte é uma estranha forma de afirmação da vida e
 uma recusa do vir a ser da existência.

A ONIPOTENCIA DA MORTE

A  rigor estamos todos mortos...
Mas nos arrastamos  pelo tempo
E espaço,
Iludidos pela  ilusão
De que podemos
Provar
De alguma forma
o contrário.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

AFORISMA SOBRE TEMPO E MORTE

A verdade é que nosso  tempo pessoal é feito de passado, presente, futuro  e inexistência. ...
Esta ultima ou quarta dimensão do tempo é definida pela nossa  muda presença como lembrança no cotidiano daqueles  que nos amam e nos perderam...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O TEMPO MORTO DA FOTOGRAFIA



O tempo morto da fotografia
Me desafia a rasgar cenários
E calendários ,
A reinventar o passado
Como um pedaço perdido de algum
Futuro
Que nunca viverei...
Pois o passado que inventamos
E hoje vivemos
Muitas vezes não passa
De alegórica  ilusão
De um amanhã perdido...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O FUTURO COMO ILUSÃO



O  futuro diminui
Enquanto o passado
Cresce.
Um dia, porem,
Ele abruptamente termina
Nos fazendo pensar
Que não faz diferença
Se algum dia
Existiu como virtual horizonte
De outroras e ágoras
Nos quais nos perdemos
Em indiferença e vento.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ABSURDO, MORTE E EXISTÊNCIA



Pessoas, incidentes e emoções

Definem a ambiguidade

De minhas certezas

E os limites da imaginação.



O mundo inteiro

Não passa

De um pequeno nada

De universo

Que nos ilude

No falso urgente

De cada dia.



Tudo é simples ilusão

Sem sentido

Que nos faz viver
A domesticação do absurdo.