Somos constantemente coagidos por nossas
expectativas de realidade, pela necessidade de construção de uma persona social,
a reproduzir um comportamento padrão.
Nos adaptamos as representações coletivas da vida a revelia da experiência concreta de viver. Trata-se de uma questão de sobrevivência. Cada um deve encontrar seu lugar na realidade que a todos nós se apresenta cotidianamente como um fato social.
Nos adaptamos as representações coletivas da vida a revelia da experiência concreta de viver. Trata-se de uma questão de sobrevivência. Cada um deve encontrar seu lugar na realidade que a todos nós se apresenta cotidianamente como um fato social.
Por isso há tantos rituais lúdicos que nos arrancam
temporária e regradamente da realidade. Festas, shows, cinema, gastronomia, etc...
Mas nada disso é suficiente. Permanecemos com a impressão ou intuição de que a
vida esta em qualquer coisa ausente de nosso modo de viver. Algo nos falta e na
sua condição de ausente nos preenche de
vontades abstratas. Este algo é indeterminado e fugidio e espalha um
embriagante cheiro de delírio. Trata-se do caos que a margem da vida possível define
em segredo o grande absurdo da nossa vã existência.
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