A mais franca ilusão que nos é cotidianamente imposta é a crença no futuro. Ninguém tem futuro. O futuro é morrer. Podemos ser jovens ou velhos, saudáveis ou doentes, o futuro é morrer. Pouco importa o que fazemos ou nos acontece através do presente, o que nos diz o passado que a memória inventa. O "eu" não nos sustenta, não nos realidade capaz de ser mais do que está verdade: seguimos para o nada. Jamais conheceremos o futuro, pois ele sempre está onde somos ausentes.
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