Uma dormência me pesa nos pensamentos e nos
atos.
Tenho vontade de nada,
De não ser através de todas as coisas.
Quase desejo a inexistência, um beijo da
morte.
Afinal, para que esperar tanto
Se tudo que sou desde sempre será desaparecimento?
A metafisica preguiça dos niilistas inspira
minhas inercias
Através desta física dormência.
Longe de mim a demência dos otimistas e
esperançosos
Que seguem firmes os imperativos de
qualquer tipo de fé.
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