Não temo a morte
E pouco sei da vida.
Apenas aprendi meu nascimento
como um absurdo,
uma aventura sem sentido
onde não cabe valoração ou significação ontológica.
Quando meu tempo for nunca
e meu nome esquecimento
saberei a paz das pedras
e o quase não ser do vento.
Todos os meus atos e sentimentos
serão nada
e minha vida uma pagina virada
na existência dos meus sobreviventes.
Tudo simples,
banal e normalidade
quanto a queda de uma folha
em uma tarde outono.