As metafísicas da morte hoje se encontram em total desacordo com nossa absolutamente concreta experiência de morrer. Em outras palavras, as tradicionais representações de uma continuidade entre o viver e o morrer já não nos convencem mais, apesar dos esforços realizados pelos religiosos de nos persuadir do contrário.
O fato é que a morte já não pode ser domesticada, atenuada, pela falácia do porvir. Não há consolo para perda de um ente querido ou para consciência de nossa própria mortalidade. Não há mais ilusões que nos permitam esquivar do grande limite de toda reflexão representado pela finitude de uma vida humana.
Já não morrermos como antigamente...
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