quarta-feira, 31 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
A LIBERDADE DE MORRER
Não existe
Aquilo que chamam
Momento certo de morrer
Posso morrer
Pelo medo
De não acordar
Pela manhã
Ou pelo sonho
Mal dito as minhas emoções.
Posso morrer
Pelo acaso
Ou simples falta de juízo.
Não faz diferença.
MORRER É MORRER.
ULTIMO SUSPIRO
A morte sentou-se
Ao lado do moribundo
Para testemunhar
Sua derradeira agonia,
Seu sentimento de fim de tudo,
Decepções
E ponto final.
Passou pouco tempo
E seu corpo calou
Tornando-se a morte
Que o observava.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
FINITUDE E DISTANCIAMENTO
Tão paradoxal é o acontecer da vida!
Quanto mais próximos nos tornamos de qualquer coisa, mais nos distanciamos dela através de sua simples e perene realização.
Escrevo-me provisoriamente nos dias avançando contra o tempo que cada vez mais me separa das coisas na exata medida em que elas se tornam parte de mim.
Sou parte de todos os atos, situações e acontecimentos que me desenham o horizonte imediato da existência. Jamais alcançarei, superarei este mínimo horizonte como precária meta. Pois morro um pouco em tudo que vivo, que se perde e transforma através de mim.
O fazer-se da existência é a negação da vida e vice versa através da ideia de finitude como uma premissa absoluta de tudo que é.
Quanto mais próximos nos tornamos de qualquer coisa, mais nos distanciamos dela através de sua simples e perene realização.
Escrevo-me provisoriamente nos dias avançando contra o tempo que cada vez mais me separa das coisas na exata medida em que elas se tornam parte de mim.
Sou parte de todos os atos, situações e acontecimentos que me desenham o horizonte imediato da existência. Jamais alcançarei, superarei este mínimo horizonte como precária meta. Pois morro um pouco em tudo que vivo, que se perde e transforma através de mim.
O fazer-se da existência é a negação da vida e vice versa através da ideia de finitude como uma premissa absoluta de tudo que é.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
O AGORA DO MEU VIVER
Tenho vivido
Entre os outros
A solidão dos tolos,
O vazio das imaginações
E os absurdos do coração.
Tenho vivido
Como quem morre
Ou se deita sozinho
E embriagado
Em qualquer colo
De abismo.
Entre os outros
A solidão dos tolos,
O vazio das imaginações
E os absurdos do coração.
Tenho vivido
Como quem morre
Ou se deita sozinho
E embriagado
Em qualquer colo
De abismo.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
PÉROLA DE HUMOR NEGRO
hoje alguém me disse que vivo agora o primeiro dia do resto da minha vida. Outra me disse que posso morrer amanhã; ambas estão inteiramente certas e absolutamente erradas, pois minha vida é uma morte disfarçada.
MORTE VIRTUAL
Tenho vivido
Do superficial
Dos meus sentimentos,
Da precária experiência
De viver provisoriamente
A espera do fim,
Do limite de todo desejo
E da frustração
De apenas
Suportar a vida
Tenho vivido
Tão pouco
Que me dei
De repente conta
Que a vida,
Simplesmente,
Já não mais
Existe....
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