Caso pudesse saber quantos dias me restam de vida, poderia então planejar minha existência em função de um ponto final, inventar um destino orientado para qualquer lógica de inicio, meio e fim, em lugar de seguir ao sabor da sucessão de dias e anos na ilusão de que sempre viverei algum futuro.
Atualmente, morrer não faz parte dos cálculos pragmáticos de nosso simples cotidiano.
Vivemos em uma sociedade baseada na afirmação unilateral da vida como princípio, onde cabe a morte a condição de apenas uma sombra que ignoramos...
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