Morremos todos demasiadamente cedo, demasiadamente jovens, em nossas angustias de tempo e espaço.
Por mais redundante que seja afirmar que a vida é breve, como nos dói tal verdade diante da simples banalidade de viver diariamente do pouco das coisas.
Sofrer os limites, viver a vontade contrariada pelo destino.
Querer, querer e querer até escutar o grito no grito em embriagado e tumultuado silêncio.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
NOTA SOBRE O DESVALOR DA VIDA
O fortuito e a banalidade da existência confunde-se com nossa gramática cotidiana. Não é o prodígio, mas a fatalidade que define toda economia biográfica. Logo, é preciso admitir que não há nada de extraordinário no fato de estar vivo....
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
O ENVELHECIMENTO DO TEMPO
O tempo envelhece nas coisas
Ignorando a humanidade.
Vai se desfazendo
Em silêncio
Fora do alcance
Dos olhos de relógios
E calendários.
Poucos percebem sua agonia
Diante do permanente acontecer
De um fim onipresente.
Ignorando a humanidade.
Vai se desfazendo
Em silêncio
Fora do alcance
Dos olhos de relógios
E calendários.
Poucos percebem sua agonia
Diante do permanente acontecer
De um fim onipresente.
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