quinta-feira, 17 de julho de 2014

LEMBRANDO MEUS MORTOS

Gritam dentro de mim
O silêncio dos meus mortos
Na primária solidão do meus eus
Enterrados em afetos feridos.

Quantos vazios são feitos
De boas lembranças!
Quantas pequenas agonias
Tumultuam a tarde morna
Enquanto recordo
Dias felizes
Que não voltam mais!
Povoado de ausências
Quero beber o tempo,
Embriagar-me de lembranças,
Até que essa falta,
Essa vontade,
Desista de doer.

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