quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A MORTE COMO REVOLTA

A morte é um ato social. O que ela tem de pessoal é a simples dissolvição de si mesmo frente ao totalitarismo biológico que pela existência nos foi imposto pelo absoluto de nossa condição de mamíferos, de animais, que nesse triste universo  são menos que amebas.


A morte, em sua selvageria irracional e nulidade de significações, é a maior inimiga da sociedade, dos ritos fúnebres que buscam calar sseu escárnio contra tudo aquilo que achamos que somos, que acreditamos possível, até as raias do delírio, de uma vida após a morte.

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