terça-feira, 11 de novembro de 2014

MORTE COTIDIANA

Vivi resignadamente todas as mortes que me foram impostas pelo simples acontecer da vida e do tempo.

Vivi sem reclamar. Muitas vezes, até mesmo sem notar, as perdas e vazios que a trama dos acontecimentos corriqueiros mansamente impunham ao meu fluido cotidiano.

Percebi, assim, o quanto a  morte é um ato diário, o verdadeiro ofício da vida.

  

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