Diante
de uma doença terminal, os esforços para artificialmente prorrogar a existência,
é um desrespeito naturalmente cometido ou incentivado justamente por aqueles
que amamos. Nossa cultura afirma ou mitifica a vida como obrigação moral e
rechaça opções como eutanásia nos casos
em que a própria vida vive. Para tanto ignora a vontade ou opinião do próprio
enfermo e a mais intimidade do seu sofrimento.
É
urgente uma educação para morte e o morrer que nos livre da miopia moral dos
defensores incondicionais da vida.
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