Estamos em estado de emergência
Em regime de ausências e peste
Até o limite de nossa vil existência.
Não há qualquer experiência que ainda sustente verdades e mundos.
Há somente a normalidade do absurdo,
O susto que nos sufoca
No medo que embriaga o futuro
Quando tudo se reduz ao lodo de um presente obscuro.
Estamos livres do conformismo de qualquer esperança,
Quase finalmente despidos de nós mesmos
Em um riso de morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário