Em tempo de peste
É quase invisivel.
É uma morte solitária,
Vazia de cotidiano.
Uma morte coletiva
Sem tempo de luto.
É uma morte que não tem número,
Que ultrapassa estatísticas,
Que soma rostos borrados
Em covas coletivas.
É uma morte onipresente,
Circulante,
Imprevisível.
Em tempos de peste
A morte frequenta
Nossa própria sombra.
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