terça-feira, 7 de julho de 2020

MORTE EM REBANHO

Um dia a gente morre de uma morte qualquer,
Em um tempo qualquer,
Sem ter vivido
Toda intensidade
Do nascimento.

Um dia a gente morre,
Conformado e inútil,
Em uma vida fortificada
Em nome da lei e da ordem
De um mundo caduco e absurdo.
Pela banalidade de uma estupida sobrevivência.

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