Esvai a percepção através da descontinuidades dos atos,
da preguiça de ser e querer
até o limite de perceber
que tudo foge em permanente indeterminação,
que nada escapa ao vazio que nos preenche.
O absoluto é inconsciente e inconsistente,
como qualquer coisa que quase não existe,
assim como nós.
Amanhã não estarei mais aqui
para ser em lugar algum.