Nenhuma lembrança do trauma do parto,
Do susto de descobrir o mundo,
Sem ser eu, sem ser gente,
sem ser nada além da nudez primeva
de um corpo- coisa.
Não tenho memória do dia
no qual fui condenado
a esta grave enfermidade que chamam de vida.
Sei que também não deixará memória
o dia da minha morte,
meu retorno feliz ao nada,
livre de todas as sortes.
Finalmente, então,
derrotarei deuses, Estados e mundos
no silêncio da morte!
Nenhum comentário:
Postar um comentário