do poder, do Estado,
de toda religião,
desigualdade e exploração.
Ela nos faz triunfar sobre aquilo que nos controla e conforma
na medida em que nos liberta de toda necessidade
e até de nossa miserável vontade.
A morte é a expressão mais radical
de uma revolução.
Graças a ela,
nada é para sempre.
Todos os reinos ou Estados estão, desde sempre, condenados,
como todos os nossos algozes serão um dia fatalmente derrotados.
A morte é sempre inimiga da ordem
e adversária da tirania e da eternidade.
Pois ela é uma amante da mudança constante
contra todas as certezas e limites que sustentam as ilusão e prisões de toda verdade.
A morte é, em poucas palavras, a mais perfeita amante da liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário