Nunca nos despedimos o suficiente dos lugares e pessoas que fizeram parte de nossas vidas. No fundo, desaparecemos um pouco de nós mesmo ao perder tais referências convertidas em pálidas memórias.
Mas a vida é apenas isso: um estado permanente de partidas e despedidas, e a morte é o silêncio de um adeus que nunca termina em um impessoal e múltiplo fluxo de mutações.
Nada é sólido, definitivo ou eterno na natureza.
A morte é o que move a vida e
Estamos sempre de partida.
No final persistirão apenas ausências esquecidas onde tudo é instabilidade e transformação, que transcendem todas as despedidas.