Quase todos já foram embora
e a festa agoniza em nossa conversa intimista e quase infinita.
Tudo é sono, quase sonho.
A realidade é a morte
que nos espreita sorrateira
entre lírios e delírios
de uma sonolenta aurora.
O fim está na próxima esquina
onde o sol acorda
e tem o rosto dos meus mortos,
do veneno que definha minhas rotinas.
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