sexta-feira, 28 de junho de 2024

POEMA PARA MINHA MORTE

Sei que meu fim
chegará sem cerimônia 
ou aviso.

Perplexa,
 a consciência sucumbirá,
sem resistência,
ao colapso de um corpo
que não mais se sustenta
como organismo vivo.

Será breve minha agonia.
Depois mais nada.
Deixarei de ser
sem despedidas
e melancolias.





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