do que me assombra,
do que me mata.
Sou parte do que me escapa
e alimenta o nada
que me devora.
Minha existência realiza um silêncio.
É nostalgia e ausência
na contramão do tempo
e de toda esperança.
Pois em cada instante
estou sempre indo embora
na medida em que me reinvento
em cada lembrança.
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