de silêncios e ausências.
É um corpo que envelhece,
que se dobra ao tempo,
em um mundo que se transforma
e se torna sempre novo,
outro, contra todas as espectativas.
Minha existência é a memória de um passado
cada vez mais distante e impossível.
É um vazio que consome a si mesmo,
É tudo que passa e o que ainda resiste
ao seu próprio absurdo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário