A morte está condenada a ser para o indivíduo um profundo silêncio gramatical, uma questão que transcende a capacidade humana de representar e codificar sua experiência de mundo.
Quem fala de sua própria morte fala na verdade sobre sua própria existência, normalmente formula o discurso de sua angustia diante do não sentido da condição humana.
Mas por mais significativos que sejam seus enunciados, trata-se desde sempre de um discurso de vida.
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