quinta-feira, 27 de março de 2014

MEDO DA MORTE I

Tenho tanto medo da morte que a transformei em uma angustia, um desespero e uma revolta diante da fatalidade da perda de meus entes queridos.
Cheguei ao ponto de bradar contra todas as asneiras religiosas  que  a perplexidade diante do fato do fim de uma vida humana é tudo que importa  ao exercício do pensamento. 
Escrever, portanto, pra mim, não passa de um jogo contra  o imperativo do indefinido de um fim de minha intima consciência das coisas.
Penso! Logo morro! E isso me desespera.....

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