quinta-feira, 17 de abril de 2014

O DESESPERO DE MORRER

Morrerei, talvez, repentinamente,
em perplexidade diante do ponto final
dos meus atos.
Morrerei atônico e colérico
contra a absurda perenidade da vida.
Morrerei em protesto,
em agonia,
querendo reinventar tempos e memórias.
Sei que a morte não existe
sem desespero....
Religião alguma
justificará minha morte.

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