O tempo é o espaço abstrato da consciência que define a indeterminação de todas as coisas. Afinal, a temporalidade estabelece apenas o passar das coisas, a perenidade como fundamento da vida. Estar aqui e agora é já estar perdido do instante que replicando constantemente a si mesmo se contradiz enquanto experiência.
Conceitos como o de Ser e essência são meras fantasias linguisticas para fugir a constatação obvia de que nada que existe merece o adjetivo de real. A realidade é uma ficção que nos sustenta a humanidade. Do ponto de vista do universo a vida seria um estranho acidente para qual a morte é a mais óbvia das conclusões.
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