Não quero sofrer o mundo
Mais do que o necessário.
Pretendo voltar a
inexistência
Quando o corpo quase calado
E enfermo
Silenciar minhas vontades.
Não temo a morte
Mais do que a vida.
Sei que morrer
É mais fácil que viver
Neste existir precário
Que me mata aos poucos
Em brandas e sucessivas
melancolias.
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