sexta-feira, 22 de agosto de 2014

SEM MEDO DA MORTE


Não quero sofrer o mundo

Mais do que o necessário.

Pretendo  voltar a inexistência

Quando o corpo  quase calado

E enfermo

Silenciar minhas vontades.

 

Não temo a morte

Mais do que a vida.

Sei que morrer

É mais fácil que viver

Neste existir precário

Que me mata aos poucos

Em brandas e sucessivas  melancolias.

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