Todos os meus eus se
desentenderam em algum momento do meu futuro.
E meus passados, desencontrados,
desesperaram-se contemplando um presente raso e sem soluções.
Nada me restou do
tempo mais profundo dos meus destinos.
Nada ficou das
felicidades e dias de sol e azul de céu aberto.
Hoje sou apenas
aquele que se esqueceu,
Que deitou sobre abismos e ainda não morreu.
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