Decidi viver em meu próprio mundo, alheio ao tumulto
das multidões, aos silêncios dos rostos que decoram os dias, as ideias em moda
e todas as formas de solidão e orgia.
Habitarei meus
desertos e ruínas, apunhalarei pelas costas minha própria companhia, quebrando
o espelho em que miro e compartilho ilusões de progresso.
Inventarei qualquer
inédita e revolucionária forma de suicídio, inspirada pelo mais radical
surrealismo.
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