terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O NADA E A MORTE

Eu choro pelos que nunca existiram,
Pelos que nunca viveram...
Pois eles não podem morrer.

A morte é um privilégio dos vivos.
Mas, apesar disso,
Quanta curiosidade cabe
No pensamento deitado
A sombra do nada,
do que nunca foi ou será.

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