O devir corrompe o
estendido momento que define uma vida.
Rouba da gente o tempo e as coisas,
Toma de volta tudo aquilo que nos oferta,
Reduzindo a vida a um constante ato de auto destruição.
A perda, afinal, é a mãe de toda transformação
E o devir seu filho predileto.
Mas nada há a ser feito.
Aos seus caprichos estamos todos desde sempre condenados.
Apenas a perpétua inércia da morte pode superá-lo.
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