terça-feira, 1 de março de 2016

A INSIGNIFICÂNCIA DA VIDA

A vida é tão frágil e débil que  só com muito custo consigo lhe atribuir um valor.

É muito precário e limitado tudo aquilo que podemos viver e realizar ao longo de algumas décadas de existência. Também não acho que a espécie humana realize grande coisa ao longo do devir dos séculos.  A civilização deixa muito a desejar...

Mas aqui me preocupo exclusivamente com minha condição de singularidade, de experiência particular e efêmera da experiência humana.  Como indivíduo, penso na assustadora quantidade de seres humanos que existiram antes de mim, que existirão depois de mim. Me sinto apenas uma gota  em um grande oceano. Ou muito menos que isso.

Não me satisfaz o destino da espécie e muito menos a fatalidade do meu destino e seu irremediável anonimato. Apenas registro o quanto tudo isso me parece irracional e absurdo.


A morte é maior do que qualquer racionalidade possível no ilegível  da vida que provisoriamente  nos acontece.  

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