Morremos todos os dias, acumulando silêncios de existência, vazios e frustrações, que vão aos poucos
nos roubando do cotidiano e conduzindo nosso acontecer biográfico e biológico a uma espécie de estado de
suspensão ontológica que não se desdobra
em qualquer coisa semelhante a uma
conclusão.
Existir, no final das contas, nos
proporciona muito pouco do ponto de vista individual. Diferente dos personagens
de um romance não vivemos uma trama
estruturada. Afinal, viver carece de objetivos... apenas nos dedicamos a mera
sobrevivência.
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