Não era a morte o que afligia
Aquela pobre garota,
Era a vida que lhe assustava.
Não entendia as distancias
cotidianas
Entre pessoas que se gostavam,
Toda aquela rotina mecânica
Através da qual a existência
Ia se perdendo,
Enquanto cada um esperava
Sem muito otimismo
Que a vida de fato acontecesse um dia.
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