sábado, 22 de abril de 2017

ANSIEDADE CONTEMPORÂNEA

Vivo a agonia 
de um inacabamento constante
a espera da morte como conclusão.
Desabo sobre meus atos
vivendo aos pedaços
entre obrigações e ócios.
Sou triste durante o dia
e inquieto no decorrer da noite.
Estou sempre ansioso
e desconfiando do futuro.
Sei que o agora é sempre pouco
e que a existência carece de soluções.

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