Vejo pessoas mortas na televisão.
Elas falam e andam dentro dos filmes
com a mesma naturalidade
com que cantam, as vezes, no rádio.
Ouso mesmo dizer que, para o mundo,
elas estão mais vivas do que eu.
Pessoas famosas nunca morrem por inteiro.
Os outros não deixam.
Sempre precisam delas.
Provam, assim, que a morte não é igual
para todos
e que fantasmas, de alguma maneira,
de fato realmente existem.
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