segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MORTE E ANONIMATO

Desceu à sepultura
Desfazendo uma vida banal
E sem brilho.
Não teve filhos,
Nem deixou herança.
Poucos se despediram dele.
Sumiu da vida tão discretamente
Quanto veio ao mundo.
Era um solitário perdido na multidão.
Pouco tinha a dizer.
Agora, definitivamente,
Inventou de vez e radicalmente,
Seu tão cotidiano silêncio.


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