Todos os corpos estão condenados
a disciplina da sobrevivência e ao fatal desgaste com o tempo. Tudo se resume
nisso quando se coloca em questão a suposta positividade do Ser. Pois não há
nada que transcenda a replicação irracional da vida orgânica até o limite de si
mesma. Nenhum ideal nobre nos sustenta a existência. Pelo contrário, ela é tão
banal quanto sem propósito.
Sobrevivemos certos de que iremos perecer. Não há como a vida
fazer qualquer sentido.
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