terça-feira, 14 de agosto de 2018

FILOSOFIA DO SER E DO NÃO SER



Entre o infinito movimento de habitar o pensamento e o finito instante de pensar, um absurdo se estabelece na perplexidade de saber que existo.

Sou parte do mundo como acontecer da diversidade de coisas finitas. Existo em meio ao disforme e ao fragmentado, através do caos que define tudo que há como unidade do diverso.

Sou essencialmente o virtual deste corpo composto pelas interseções de diversos micro realidades orgânicas e abstratas.

Mas na medida em que sou no dizer que me define como coisa e sujeito, me percebo como não ser, como desfocado acontecimento no tempo que carece de real substancia.

Estamos vivos. E isso nada significa. É um acontecimento contra nós mesmos.


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