Imensos são os desertos que nos consomem,
Trágicos são estes abstratos espaços de
afeto
Onde nos inventamos em silêncios e
desaparecemos.
Somos uma ponte entre o nada e o vazio
Através de desacontecimentos que percorrem o tempo.
Nos fazemos teimosamente instantes e virtualidades
em bolhas de memória e afeto.
Assim, insistimos contra nós mesmos
afirmando o perene,
Nos desfazendo na paisagem aberta em múltiplas
reedições do que poderíamos ser.
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