A grande tragédia é que existimos
apenas como coletivo, mas acontecemos como indivíduos. Múltiplos e únicos inventamos
nossa condição humana como um trabalho de finitude do eu e renascimento dos
outros. No fundo nossa existência é um estranho estado de transição entre o
nada e o nada que se repete quase ao infinito. A biologia é um constante rearranjo
da matéria viva que somos como corpo que se replica sempre como um outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário