Todas as
civilizações possuem seu tempo de declínio, sua idade crepuscular. Afinal, onde
há vida, se faz a morte. Não há como escapar. Mesmo quando a metamorfose e a
transformação engendram a ilusão de um permanente progresso, o tempo conduz,
cedo ou tarde, a ruína absoluta, a inércia e ao silêncio, como a mais natural conclusão.
Nossa tão
vaidosa civilização ocidental não é uma exceção. Carregamos a morte em nossa
cultura. Talvez, ela seja mais selvagem do que qualquer outra já manifesta na
dança das épocas.
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