segunda-feira, 3 de junho de 2019

CIVILIZAÇÃO E DECADÊNCIA


Todas as civilizações possuem seu tempo de declínio, sua idade crepuscular. Afinal, onde há vida, se faz a morte. Não há como escapar. Mesmo quando a metamorfose e a transformação engendram a ilusão de um permanente progresso, o tempo conduz, cedo ou tarde, a ruína absoluta, a inércia e ao silêncio, como a mais natural conclusão.

Nossa tão vaidosa civilização ocidental não é uma exceção. Carregamos a morte em nossa cultura. Talvez, ela seja mais selvagem do que qualquer outra já manifesta na dança das épocas.  

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