quinta-feira, 27 de junho de 2019

O QUE AINDA NOS RESTA?


Somos vitimas e atores do espetáculo de um ininterrupto florescer de ruínas.
Transitórios e precários, adivinhamos na singularidade de cada morte,
O insaciável apetite do nada, do vazio.

O que ainda nos resta?
O passado nos angustia
E faz das permanências e da memória
Um campo impessoal de desastres.

A forma-homem é a mais patética das ilusões da consciência.

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