A
que distância estou hoje
de
quem fui
nos
dias em que o tempo
sorria
minha juventude
e
tudo me parecia possível?
A
intensidade do meu corpo
não
carecia de alma
na
plenitude de desejos e caprichos
que
decoravam o infinito.
Agora,
meu
próprio eu é memória
diante
de um mundo
que
não reconheço,
que
não tem alma.
Tudo
em mim se perde em passado.
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