quinta-feira, 15 de abril de 2021

CONDENADOS A VIDA

Não  há como escapar da vida. 
Dessa vida concreta e alheia a si mesma, 
circunscrita ao corpo, 
que se faz contra e através do mundo,
que busca seu próprio dupro,
seu outro obscuro de desconhecidos modos de Ser profundo.

Essa vida que sofre todos os absurdos da insanidade do humano e do absoluto.

Essa vida que morre através 
de cada um de nós. 
Que persiste através de nossos filhos como uma erança maldita.

Não  há como escapar. 
Estamos condenados a agonia  de nossa  breve existência
até que a morte nos liberte
através do nada e do esquecimento.


Nenhum comentário:

Postar um comentário