sexta-feira, 9 de abril de 2021

NA HORA DA MINHA MORTE

Que a morte me cheque suave,
no anonimato das coisas,
na mais serena falência do corpo,
e fracasso dos pensamentos.

Que eu me torne silêncio 
indiferente a vida
e retorne ao nada
despidi de memória.

Quero ser salvo se tudo que fui
no mais Turbo esquecimento
do equivoco da minha existência. 


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