meu corpo morre um pouco
todos os dias.
o mundo segue,
como sempre sem rumo,
enquanto meu existir estreita.
Morrer é um prazer
depois de uma vida inteira.
Nada de humano importa
no acontecer de caos
que anima a natureza.
Meu fim será a óbvia descontinuidade da ilusão de ser
entre tantas incertezas.
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