a promessa, sempre adiada,
de um ponto final,
do inevitável triunfo do fundo branco da folha
sobre a ferida da minha escrita,
sobre minha busca infinita pelo sentido último das coisas,
pelo significado impossível e definitivo da vida.
Cada palavra é sopro,
alma desfeita,
de uma verdade quebrada
pela rigidez da combinação de letras abstratas e apavoradas
esoalhadas pelo corpo da folha.
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